Naquela
montanha vive alguém. Quem é? Ele está subindo. Quem sobe? Sobe mais, tira uma
pedra do caminho. “A montanha é azul”, ele diz. Quem diz?
“Azul”
é um nome criado pelo ser humano que pode ou não ter um gostoso sabor na boca, depende
de quem fala.
Quem
está subindo?
A
questão que se faz ao aventureiro é: Se ele sabe que não chegará nunca no topo
e que se chegar não haverá nada lá, por que persiste? “O que está em cima é
igual ao que está embaixo”.
“Quem
sou eu?”, pergunta o escalador da montanha. A indagação é a mim dirigida, eu, o
criador da questão supracitada.
Não
continuarei a escrever sobre isso por motivos de morte.