quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Crônicas de Cinzas e Sangue - Início 👾

A noite cai pesada sobre a pequena aldeia de Varthem, um lugar cercado por florestas úmidas e montanhas que parecem observar em silêncio. Dentro da taverna “O Javali Negro”, a fumaça das tochas e o cheiro de vinho barato misturam-se ao murmúrio dos aldeões, que cochicham sobre ataques de criaturas monstruosas surgidas nos arredores.

No fundo da taverna, duas figuras chamam a atenção, cada uma carregando uma reputação tão sombria quanto fascinante.


Ela - Serena Veynar — a assassina ruiva, fria e letal

Sentada sozinha em uma mesa de canto, a luz bruxuleante revela o brilho dos cabelos ruivos como fogo, caindo em ondas sobre seus ombros. Seu rosto, de uma beleza inquietante, não traz calor: os olhos verdes e frios lembram lâminas. Aventureira de passado manchado, ela sobrevive vendendo sua espada e derramando sangue sem hesitar.
Há rumores de que já eliminou senhores poderosos por uma simples bolsa de moedas — e que sorri ao ver o medo nos olhos da vítima antes do fim.
Sua postura elegante contrasta com a aura perigosa: cada gesto medido, cada palavra calculada. Quem ousa cruzar seu caminho, raramente vive para contar.


Ele - Brennar Veynar — o irmão beberrão, de barba desgrenhada e língua solta

A poucos metros dali, apoiado no balcão de madeira, está seu irmão. Também ruivo, mas de barba desgrenhada e rosto cansado, exala cheiro forte de álcool. A caneca nunca está vazia em suas mãos, e a gargalhada rouca ecoa mais alto do que deveria, atraindo olhares irritados.
Apesar da aparência de um beberrão inútil, não são poucos os que sabem que este homem já se envolveu em trapaças, roubos e até alianças com gente indesejável. Vive de favores, dívidas e pequenos golpes. Porém, sob o álcool, há quem diga que ainda existe força e coragem — só não se sabe em que lado ele as colocaria.


Naquela noite, com a vila à beira do caos e monstros rondando as estradas, o destino parece se inclinar para aqueles dois.
E agora, cabe a você decidir:

👉 Seguir a irmã assassina, fria e implacável, que conhece a arte da morte como poucos:

irmã assassina

👉 Ou seguir o irmão beberrão, que entre tropeços e risadas pode esconder uma astúcia inesperada.

irmão beberrão

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