Brennar ergue a caneca como quem ergue uma barreira contra o mundo. Serena já se fora, desaparecendo na esteira dos homens, e a cadeira vazia ao seu lado parecia pesar mais que qualquer armadura. Ele bateu a caneca contra a mesa, chamando o estalajadeiro sem sequer olhar para o lado.
— Mais uma. — A voz saiu rouca, quase um grunhido.
Logo a bebida veio: um rum escuro, daqueles que queimam a garganta e aquecem o peito, deixando um rastro amargo que mistura lembranças e arrependimentos. Brennar virou a primeira dose de uma vez só, como se quisesse castigar a si mesmo.
Outra veio em seguida. Depois outra. Cada gole era uma fuga: do silêncio, da ausência da irmã, do peso de estar só. Ele tentava enterrar na bebida qualquer resquício de inquietação, até que o barulho da taverna já não lhe dizia nada, apenas ecoava distante, como se o mundo estivesse se apagando aos poucos.
Agora, o leitor deve jogar os dados para decidir o destino imediato de Brennar:
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Se o resultado for baixo (1 a 3): Brennar desmaia de bruços sobre a mesa, a caneca tombando junto, derramando rum que se mistura à baba de sono pesado. Quando despertar, não saberá se passaram horas ou dias — mas perderá qualquer chance de seguir Serena naquela noite. - Clique aqui
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Se o resultado for alto (4 a 6): Ele aguenta firme até a meia-noite, resistindo como um tronco velho na tempestade. Fica sentado, cambaleante, até que o taverneiro o expulse ao fechar as portas. Sai para a rua fria com os sentidos entorpecidos, e o destino, que parecia se afastar, ainda pode lhe cobrar essa escolha. - Clique aqui
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