Serena correu como uma sombra vermelha, mas o tumulto e o grito traiçoeiro já haviam selado seu caminho. As vielas que antes pareciam refúgio tornaram-se armadilhas estreitas. O som metálico de armaduras se aproximava por todos os lados.
Tentou dobrar por um beco lateral, mas um guarda surgiu de frente, o escudo batendo contra seu peito com força suficiente para jogá-la ao chão. Outro caiu sobre suas costas, prendendo-lhe os braços. As correntes se fecharam frias em seus pulsos, e o manto rubro, outrora disfarce, agora era apenas prova.
— Assassinato! — gritou um dos homens, erguendo-a pelos braços. — Será julgada!
Empurrada, sem chance de fuga, Serena foi arrastada pelas ruas até a prisão da vila, um casarão de pedra com grades escuras e cheiro de mofo. A porta de ferro se fechou atrás dela com um estrondo que soou como sentença.
Ali, no escuro, sozinha, restava apenas decidir como reagir ao destino que lhe fora imposto.
Agora o leitor deve escolher:
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Aceitar o julgamento: Serena aguarda, em silêncio, o tribunal local. A esperança é provar inocência, ou ao menos encontrar brechas no processo — mas isso exigirá astúcia e, talvez, aliados improváveis.
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Tentar escapar: Serena não se resigna. Observa guardas, memoriza rotas, testa correntes e planeja fugir da prisão. Uma tentativa ousada, arriscando a vida em troca da liberdade.
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