quinta-feira, 25 de setembro de 2025

A Covardia de Brennar 👾

Enquanto o caos se espalha pela taverna, Brennar sente o medo lhe subir pela espinha. O instinto protetor lateja, mas o peso da bebida e o rugido do pânico falam mais alto. Cambaleando, ele se encolhe, aproveitando as pernas que correm, os gritos que encobrem qualquer som seu. Uma cotovelada aqui, um empurrão ali — chega a derrubar um aldeão no chão, mas não olha para trás. Só pensa em alcançar a porta.

O ar frio da noite o envolve quando atravessa para fora. O coração bate rápido, as mãos tremem, e a culpa por deixar Serena fica enterrada sob o alívio de ainda estar vivo. Agora, precisa decidir para onde ir:

  1. Ir às autoridades – No vilarejo, não há guardas de patrulha como numa cidade grande. A proteção vem da guarda da cidade, homens juramentados ao senhor feudal local, que dormem em um quartel simples próximo ao portão. Brennar poderia cambalear até lá, contar sobre a confusão na taverna e tentar que a guarda se mova — embora, embriagado e desacreditado, talvez não o levem a sério. - Clique aqui

  2. Voltar para casa – O caminho para sua cabana é escuro e silencioso, margeando os campos do vilarejo. As paredes de madeira guardam o cheiro do fogo morto na lareira e o colchão duro, que agora parecem mais tentadores do que qualquer batalha. Lá, Brennar poderia se esconder, fingindo que nada aconteceu. - Clique aqui

  3. Procurar o bordel – No fim da rua de pedra fica a estalagem vermelha, marcada por lamparinas e risos abafados. Ali, vinho barato, música de alaúde e braços calorosos poderiam fazê-lo esquecer do tumulto, de Serena, da própria vergonha. O bordel acolhe quem paga, não quem pergunta. - Clique aqui


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