O ar frio da noite corta a pele de Brennar, acordando cada nervo entorpecido pela cerveja e pelo caos. Ele respira fundo, o coração martelando, e sente o peso da culpa se misturar com o alívio de ainda estar vivo. Serena está à frente, perdida entre ruas estreitas e sombras longas, mas agora ele precisa pensar no próximo passo: às autoridades.
O caminho até o quartel da guarda é curto, mas tortuoso. As tochas iluminam pouco, e Brennar cambaleia, desviando de carroças abandonadas e poças que refletem a lua. O edifício é simples, de madeira gasta e telhado baixo, mas ainda transmite autoridade.
Dentro, a fumaça de lareira e o cheiro de couro molhado preenchem o ar. Homens acordam com o ranger da porta. Seus olhos estreitam ao vê-lo cambalear para frente, o rosto sujo e olhos injetados de álcool.
Brennar sabe que precisa ser convincente — não apenas pela confusão da taverna, mas também para que eles protejam Serena.
Burocracia e dificuldade:
Os guardas pedem detalhes repetidamente: quem, como, onde. Brennar sente a cabeça girar entre perguntas e formulários improvisados. É lento, irritante, mas necessário. O instinto de sobrevivência fala mais alto: ele precisa registrar a situação, mesmo que eles duvidem de um homem cambaleando com hálito de cerveja.
Duas possíveis falas de Brennar para convencer as autoridades:
-
Urgência e instinto:
— “Por favor, rápido! A taverna virou um inferno! Minha irmã está lá dentro, e se vocês não agirem agora,… ela… não vai sair viva!” -
Tom de autoridade pessoal:
— “Sou Brennar, do vilarejo! A confusão não vai parar sozinha! Cada segundo que passam discutindo é um segundo a menos para salvar inocentes!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário