Brennar sente o coração martelar no peito. As duas cabeças da criatura se movem em direções opostas, farejando o ar, como se saboreassem o medo que escapa pelos poros dele.
O beco parece se fechar ainda mais, as sombras se comprimem — e Brennar entende que tem apenas um instante antes que o monstro avance.
A rua principal está logo atrás. Talvez, se correr agora, consiga chegar até a luz dos lampiões e escapar. Mas seus pés estão pesados, o álcool ainda gira em sua cabeça e o chão escorregadio promete traição.
Ele hesita.
E então… corre.
O leitor deve decidir o destino de Brennar:
🎲 Teste de fuga:
Role 1 dado de 6 lados (d6).
-
1–2:
Brennar tropeça logo no primeiro passo. O tornozelo vira, o corpo vai ao chão.
O som das garras se aproxima rapidamente — crac, crac, crac.
Quando tenta se levantar, sente o hálito quente e podre sobre a nuca.
A escuridão o engole antes que ele possa gritar. -
3–4:
Ele corre, escorrega, bate o ombro contra a parede, mas continua. O rugido da criatura ecoa atrás dele.
Ao virar a esquina, um lampião acende com um estalo — e o monstro recua, rosnando.
Brennar cai de joelhos, respirando com dificuldade. Está vivo… por enquanto. -
5–6:
Brennar dispara como se o medo fosse fogo em suas veias.
O som das garras fica para trás, o vento corta o rosto, e ele emerge da escuridão quase tropeçando na rua principal.
A luz dos lampiões o envolve, e o monstro recua para o beco, uivando de raiva.
Ele sobreviveu. Mas ao olhar para trás, percebe — o beco parece ter desaparecido completamente.
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