terça-feira, 28 de outubro de 2025

A fuga

 Brennar sente o coração martelar no peito. As duas cabeças da criatura se movem em direções opostas, farejando o ar, como se saboreassem o medo que escapa pelos poros dele.

O beco parece se fechar ainda mais, as sombras se comprimem — e Brennar entende que tem apenas um instante antes que o monstro avance.

A rua principal está logo atrás. Talvez, se correr agora, consiga chegar até a luz dos lampiões e escapar. Mas seus pés estão pesados, o álcool ainda gira em sua cabeça e o chão escorregadio promete traição.

Ele hesita.
E então… corre.

O leitor deve decidir o destino de Brennar:

🎲 Teste de fuga:
Role 1 dado de 6 lados (d6).

  • 1–2:
    Brennar tropeça logo no primeiro passo. O tornozelo vira, o corpo vai ao chão.
    O som das garras se aproxima rapidamente — crac, crac, crac.
    Quando tenta se levantar, sente o hálito quente e podre sobre a nuca.
    A escuridão o engole antes que ele possa gritar.

  • 3–4:
    Ele corre, escorrega, bate o ombro contra a parede, mas continua. O rugido da criatura ecoa atrás dele.
    Ao virar a esquina, um lampião acende com um estalo — e o monstro recua, rosnando.
    Brennar cai de joelhos, respirando com dificuldade. Está vivo… por enquanto.

  • 5–6:
    Brennar dispara como se o medo fosse fogo em suas veias.
    O som das garras fica para trás, o vento corta o rosto, e ele emerge da escuridão quase tropeçando na rua principal.
    A luz dos lampiões o envolve, e o monstro recua para o beco, uivando de raiva.
    Ele sobreviveu. Mas ao olhar para trás, percebe — o beco parece ter desaparecido completamente.

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