sexta-feira, 24 de outubro de 2025

O Brinde ao Bardo do Barril

 Lorena não levanta mais a mão — apenas o olhar.

Um sorriso fino se desenha em seus lábios, e ela fala com calma venenosa:

Lorena:
— Não há o que bater num homem que já apanha da própria língua.

O salão se silencia por um segundo, só para então desabar em gargalhadas. Um dos bêbados imita Brennar tentando cantar, outro começa a declamar versos inventados sobre “o bardo que rima com vergonha”.

Homem à mesa:
— Ei, Brennar! Canta de novo, mas dessa vez sem chorar, hein?

As risadas ecoam como uma multidão de galinhas bêbadas.
Brennar força um sorriso, mas o rosto corado entrega o incômodo.
A fama de tolo, que antes era uma piada de momento, agora cresce — corre de mesa em mesa, de boca em boca, fermentando como o vinho barato da casa.

Narrador:
Dizem que as palavras voam. Naquela taverna, elas tropeçam, caem no barril e saem cambaleando com o nome de Brennar na língua.

Lorena ergue sua taça, como quem sela o destino dele:

Lorena (fria):
— Ao bardo do barril. Que continue rimando… nem que seja sozinho.

Ela bebe, sem tirar os olhos dele.
Brennar fica imóvel, dividido entre o orgulho ferido e o vinho que ainda o chama da mesa.


🎲 Role 1 dado (d6) para o próximo destino:

1–3 → Brennar continua bebendo e ignora todos. Ele tenta rir junto, mas cada gole o afunda mais.
4–6 → Brennar vai pra cima de Lorena. Embriagado e furioso, tenta responder à altura — com palavras ou gestos — e a tensão vira o centro da taverna.

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