Lorena não levanta mais a mão — apenas o olhar.
Um sorriso fino se desenha em seus lábios, e ela fala com calma venenosa:
Lorena:
— Não há o que bater num homem que já apanha da própria língua.
O salão se silencia por um segundo, só para então desabar em gargalhadas. Um dos bêbados imita Brennar tentando cantar, outro começa a declamar versos inventados sobre “o bardo que rima com vergonha”.
Homem à mesa:
— Ei, Brennar! Canta de novo, mas dessa vez sem chorar, hein?
As risadas ecoam como uma multidão de galinhas bêbadas.
Brennar força um sorriso, mas o rosto corado entrega o incômodo.
A fama de tolo, que antes era uma piada de momento, agora cresce — corre de mesa em mesa, de boca em boca, fermentando como o vinho barato da casa.
Narrador:
Dizem que as palavras voam. Naquela taverna, elas tropeçam, caem no barril e saem cambaleando com o nome de Brennar na língua.
Lorena ergue sua taça, como quem sela o destino dele:
Lorena (fria):
— Ao bardo do barril. Que continue rimando… nem que seja sozinho.
Ela bebe, sem tirar os olhos dele.
Brennar fica imóvel, dividido entre o orgulho ferido e o vinho que ainda o chama da mesa.
🎲 Role 1 dado (d6) para o próximo destino:
1–3 → Brennar continua bebendo e ignora todos. Ele tenta rir junto, mas cada gole o afunda mais.
4–6 → Brennar vai pra cima de Lorena. Embriagado e furioso, tenta responder à altura — com palavras ou gestos — e a tensão vira o centro da taverna.
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