terça-feira, 14 de outubro de 2025

Machucado, mas inteiro

 A taverna ainda ecoa com gritos e cacos de vidro quando Brennar se afasta do tumulto. O corpo dói — braços roxos, arranhões no rosto e pernas cansadas —, mas ele se mantém de pé, sobrevivente de um redemoinho de caos. A noite de 2 de fevereiro de 1427 envolve o vilarejo, fria e silenciosa lá fora, exceto pelo som distante de passos apressados e portas batendo com o vento.

O ar fresco da rua atinge-lhe o rosto, misturando o cheiro de terra úmida com fumaça de lareiras vizinhas. O sangue e o suor ainda escorrem, lembrando-lhe da confusão que acabou de passar. Ele cambaleia, indeciso, e percebe que precisa escolher o próximo passo.


 Opções para o leitor decidir:

  1. Ir para casa:
    Brennar pode se dirigir à sua cabana, procurar abrigo e descansar. O calor do fogo apagado e o colchão duro prometem alguns momentos de alívio e reflexão sobre a noite turbulenta.

  2. Procurar Serena:
    A irmã desapareceu durante o caos. Seguir os rastros da confusão, mesmo cambaleando e ferido, pode levá-lo a encontrá-la — mas o risco de se deparar com novos perigos ainda é alto.

  3. Procurar um bordel:
    O fim da rua leva a uma estalagem iluminada por lamparinas. Lá, vinho barato, música de alaúde e companhia podem fazê-lo esquecer, ao menos temporariamente, a confusão e o medo. É um caminho de distração, mas também de informações — algumas mulheres do bordel podem ter visto algo relevante sobre Serena ou sobre a taverna.

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