O salão é um redemoinho de gritos, fumaça e aço. O cheiro de cerveja derramada se mistura ao de sangue fresco, e Brennar, meio tonto, tenta lembrar onde acaba o chão e começa o caos.
Ele vê Serena sumindo entre as sombras — o manto vermelho, inconfundível — e tudo dentro dele desperta.
“Minha irmã…”, murmura, cambaleando, o copo ainda na mão.
Mas o corpo não obedece tão rápido quanto a vontade.
Ele tenta avançar, empurrando cadeiras, chutando destroços, mas o mundo gira.
A visão dobra, o barulho se torna um rugido.
Quando ergue o braço para golpear alguém, acerta o ar.
O próximo golpe não erra — um bastão o atinge de lado, fazendo-o perder o equilíbrio.
A multidão o engole.
🎲 Teste de sobrevivência — 1d6:
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1–2: Brennar cai e não levanta.
O peso dos corpos, o pânico, os gritos — tudo o esmaga. Ele sente o ar faltar, o gosto de ferro na boca, e o mundo se apaga num último lampejo de lembrança: Serena, atravessando a porta.
O salão inteiro parece respirar uma vez antes do silêncio o tomar. -
3–4: Brennar sobrevive, mas gravemente ferido.
O pisoteio é brutal, o arsome fica preso nos pulmões, mas uma mesa caída o protege parcialmente. Quando a confusão se dissipa, ele está ali, sangrando, mas vivo. O som distante de cascos indica que Serena escapou — e isso basta para que ele se agarre à vida. -
5–6: Brennar se ergue, exausto, porém inteiro.
O chão range sob o peso das botas alheias, mas ele se arrasta, usa os ombros e os joelhos, e encontra abrigo atrás do balcão. Uma respiração funda, um gole amargo da cerveja que restou — e um sorriso breve.
“Ainda estou de pé, Serena… ainda estou de pé.”
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