A Viela da Taverna Velha engole Serena com seu hálito azedo de vinho velho e ferrugem. As paredes parecem se fechar sobre ela, manchadas de umidade e fuligem. As tochas presas em pregos tortos oscilam ao vento, lançando sombras que se contorcem feito espectros.
Ela avança com cautela. O chão é um mosaico de pedras soltas, tábuas quebradas e restos de lixo — tudo misturado num labirinto de obstáculos. O som dos passos dela é quase inaudível, mas o silêncio ao redor amplifica cada respiração.
De repente, o salto da bota prende em algo — uma corda, uma tábua, um engano da pressa. O corpo dela pende para frente, o mundo gira, e é o momento do destino decidir.
🎲 Role um d6:
-
1–2: Serena tropeça mal. O tornozelo torce sob o peso, e ela cai sobre os joelhos, rasgando o manto. Um caco de vidro corta a palma da mão — não é grave, mas o sangue pinga no chão de pedra. O som ecoa alto demais. Uma sombra à frente se move, e um sussurro responde ao ruído.
-
3–4: Ela tropeça, mas consegue se segurar num barril tombado. O impacto é forte o bastante para fazer barulho — algo pequeno cai e rola no chão. Um rato, assustado, corre pela viela, mas Serena sente que não foi o único a ouvir.
-
5–6: O reflexo é rápido. O pé escorrega, mas ela se apoia na parede, amortecendo a queda. O barulho é mínimo. O manto se ajeita sobre os ombros, e ela continua, ilesa. A viela parece suspirar, frustrada por ter falhado em prendê-la.
Mais adiante, o corredor faz uma curva à esquerda, onde a luz das tochas já não alcança. Há um som abafado — metal arranhando pedra, talvez uma respiração contida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário