domingo, 28 de setembro de 2025

Sem Rumo 👾

 Sem pensar muito, Brennar não escolhe nem o atalho sombrio nem a rua principal iluminada. Ele simplesmente continua andando, os pés pesados batendo contra o calçamento frio, guiado mais pelo instinto do que pela razão. A embriaguez lhe embrulha os pensamentos, e a indecisão o acompanha como uma sombra.

“Por que sempre tenho que escolher?… nunca sei o que é melhor…”, resmunga, a voz baixa se perdendo no vento da madrugada. Não é a primeira vez que Brennar se deixa levar pela corrente, incapaz de remar contra o destino. Sua vida inteira parece ser feita de passos incertos, decisões tardias ou tomadas por outros em seu lugar.

A rua diante dele se divide em curvas e becos, mas Brennar não repara — apenas segue cambaleando, tropeçando vez ou outra nas pedras soltas. A noite, silenciosa, parece observá-lo com olhos invisíveis.

É então que algo inesperado acontece:


Ramificação A — O Mercador Noturno

Do nada, uma luz fraca surge adiante, como se uma lamparina flutuasse no escuro. Brennar se aproxima e percebe uma carroça estacionada, coberta por um pano gasto. Atrás dela, um homem de capuz baixo o observa em silêncio.
— “Boa noite, viajante… ou seria má noite? Tenho coisas que você pode precisar. Coisas que não se encontram de dia.”
A carroça está repleta de objetos: punhais, amuletos, frascos de líquidos brilhantes. Mas cada item parece trazer um risco escondido.
Brennar poderá tentar negociar, desconfiar e ir embora, ou até aceitar algo em troca de favores futuros. - Clique aqui


Ramificação B — O Retorno Inesperado

Sem perceber, Brennar dá voltas e mais voltas pelas ruas vazias, até que… a porta da mesma taverna de onde saíra surge diante dele novamente. Como se o destino zombasse dele, colocando-o sempre no mesmo ponto de partida.
Do lado de dentro, ainda ecoam gargalhadas, canções e a voz de sua irmã, como se nada tivesse mudado.
Será um sinal de que não deve fugir? Ou apenas mais uma prova de que sua indecisão o aprisiona? - Clique aqui


Ramificação C — O Encontro Misterioso

No meio da rua deserta, uma silhueta feminina surge encostada a um muro, quase como se o esperasse. O rosto está encoberto por um véu negro, mas a voz, quando fala, soa firme:
— “Brennar… você anda em círculos porque ainda não sabe quem é. Eu posso mostrar o caminho. Mas só se confiar em mim.”
O tom da mulher é enigmático, nem hostil nem amigável. É impossível saber se ela é uma aliada ou uma ameaça disfarçada. - Clique aqui



Voltar ao início da história: Clique aqui

Nenhum comentário:

Postar um comentário