Lorena, a Siri Gaita, não sabe a hora de parar. A cada gole, o riso se torna mais alto, as palavras mais enroladas. Até que sua voz some num murmúrio incompreensível e a jarra escorrega de sua mão.
O vestido gasto está encharcado de vinho derramado. O cheiro é forte, quase sufocante: mistura de bebida azeda, suor e fumaça de taberna. Brennar, com a paciência de quem já viveu muitas noites assim, suspira e a segura pelos ombros.
Ela cambaleia como um saco de farinha mal amarrado, pendendo para frente e para os lados. Os olhos, semicerrados, não focam em nada.
Brennar (resmungando):
— Mulher, você é mais fardo do que festa…
Ele passa o braço dela por cima do próprio ombro e a arrasta até a porta. Alguns clientes riem, outros apenas abanam a cabeça, acostumados com aquela figura desgrenhada se excedendo mais uma vez.
A rua fria da noite recebe os dois com silêncio. Brennar ajeita o peso dela, que quase desmaia em seus braços.
Agora escolha:
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Levá-la para sua própria casa, carregando-a como um fardo incômodo, mas assumindo a responsabilidade por ela. - Clique aqui
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