A inocência do povo do PC me surpreende ainda. Satã,
nosso rei, seja piedoso. As cores do paraíso são azuis, mas
queremos o vermelho ao ver isto. O que, certamente, não vale a pena. A cadela
acuada foge ao longe. O vencido come suas migalhas. Onde estará o macaco
diabólico? Das escadas que um dia descera, hoje lhe sobram as vívidas
lembranças. Como de um tempo em que o capeta nasceu e morreu. Não dance na
praça. Não force o seu corpo. As folhas ainda caem…
A peça chave se reinventou mais uma
vez, a roda girou… o mundo aguarda sua chegada, madona da tristeza, madona do
Diabo. O seu filho destruidor perceberá o ódio crescente desses inúteis que
choram pelas lágrimas… A criança um dia matará o bem, é só questão de tempo.
Babá chega tarde, bebê já sabe andar. Esta é a canção do filho de Satã.
Eu gozei nos areais, onde o mal cochichou no
meu ouvido, coisas para adormecer… dormente… visões de um negror derretido… a
claridade morreu mais uma vez, que destino nos encapela? Pretendendo ser de um
derretido negro, porque é sedutor, acariciador, maldade! Languor dos archotes
que vagam pelo caminho.- Lucy