Romper com nossos mestre é algo comum.
Schopenhauer errou. Esse gênio está fadado ao
fracasso, pois nada contra a correnteza. Esse é o perigo da genialidade.
O alemão se opunha a uma vida libidinosa, o que deixa
claro em seus escritos. No entanto, se opunha à verdade de que não estava
adaptado. Intelecto exacerbado não produz esperma.
Só então a verdade é inconveniente. "Os caprichos
advindos do instinto sexual são totalmente análogos aos fogos fátuos:
enganam do modo mais vivo, mas, se os seguimos, eles nos conduzem a um pântano
e desaparecem".
É bem verdade tal reflexão do filósofo, entretanto,
esquece-se do resultado. Esquece-se de ser um animal (?). Esquece-se de deixar
descendentes. "Esquece-se", mas tem razão.
Animais jamais devem ter razão. Só os loucos a tem,
mas é difícil perceber a própria loucura quando esta é genialidade. Será um
grande avanço se os inteligentes conseguirem aplicar este conhecimento. Um avanço
para a humanidade.
O egoísmo foi útil em tempos idos, agora é um
empecilho.
- Omã
Referências
Bibliográficas: Schopenhauer, Arthur. A arte de insultar. São Paulo, Martins
Fontes, 2003.
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