quarta-feira, 16 de julho de 2014

Schopenhauer e a reprodução dos hominídeos

Romper com nossos mestre é algo comum.
Schopenhauer errou. Esse gênio está fadado ao fracasso, pois nada contra a correnteza. Esse é o perigo da genialidade.
O alemão se opunha a uma vida libidinosa, o que deixa claro em seus escritos. No entanto, se opunha à verdade de que não estava adaptado. Intelecto exacerbado não produz esperma.
Só então a verdade é inconveniente. "Os caprichos advindos do instinto sexual são totalmente análogos aos fogos fátuos: enganam do modo mais vivo, mas, se os seguimos, eles nos conduzem a um pântano e desaparecem".
É bem verdade tal reflexão do filósofo, entretanto, esquece-se do resultado. Esquece-se de ser um animal (?). Esquece-se de deixar descendentes. "Esquece-se", mas tem razão.
Animais jamais devem ter razão. Só os loucos a tem, mas é difícil perceber a própria loucura quando esta é genialidade. Será um grande avanço se os inteligentes conseguirem aplicar este conhecimento. Um avanço para a humanidade.
O egoísmo foi útil em tempos idos, agora é um empecilho.
 - Omã

Referências Bibliográficas: Schopenhauer, Arthur. A arte de insultar. São Paulo, Martins Fontes, 2003.

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