quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Da máquina ao humano

Não importa quantos relacionamentos criemos, no final estamos sempre sozinhos; nós e a morte. Ninguém permanecerá. As pessoas se tornam apenas fotos e até a memória morre um dia. Este tempo em que a mente é corrompida. Eu quero viver nos campos azuis. Floras dos bosques. Arranjos florais, bebidas frescas. Mas eu vivo na mente. Viver na mente é viver no mundo, vivo em lugar nenhum. Eu quero a sorte. Eu quero o fim; os meios tortuosos... Monstros de gelatina, monstros verdes, criaturas das florestas. Viagem à terra do nunca, ao vale do fim, às esperanças perdidas, ao mar morto, ao morto descoberto.

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