terça-feira, 29 de julho de 2025

Negros não são o que o racismo insiste em dizer

 Durante séculos, o povo negro foi desumanizado. Tiraram-lhe a liberdade, a terra, a história e até a imagem. Criaram apelidos cruéis, comparações ofensivas, zombarias que tentam colar no corpo negro uma mentira que não se sustenta.

Até hoje, muitos ainda veem negros como monstros horrendos, como se sua aparência fosse motivo de medo.
Chamam de macacos subdesenvolvidos, como se fossem menos humanos.
Associam a palavra negro a pobreza, favela, sujeira, crime.
Dizem que são narigudos, feios, desajeitados, sem valor.

Tudo isso é racismo.
Tudo isso é mentira.
Tudo isso é covardia.

Negros não são monstros. São pessoas.
Negros não são macacos. São seres humanos com história, cultura e alma.
Negros não são feios. São belos com os traços que herdaram de seus ancestrais.
Negros não são favelados por natureza. Foram empurrados para a margem por uma sociedade que os excluiu.

A ciência já disse: não existe raça superior. Não há diferença de inteligência entre negros e brancos. O que existe é desigualdade de oportunidades, construída com base em séculos de escravidão e exclusão.

A beleza negra não precisa pedir licença para existir. Os cabelos crespos, os narizes largos, os lábios grossos, a pele escura — tudo isso carrega uma ancestralidade rica, poderosa, resistente. Não são sinais de inferioridade: são sinais de origem, de história, de orgulho.

Negros são inteligentes. São fortes. São bonitos. São capazes. São humanos. E isso basta.

Enquanto a sociedade continuar repetindo mentiras racistas, ela continuará falhando com seus próprios princípios de justiça, moral e verdade.
E enquanto houver quem acredite nessas mentiras, haverá também quem as enfrente de cabeça erguida.

Porque o povo negro não é menor.
Nunca foi.
E nunca será.

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