segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Meu fluxo de consciência talvez seja bom talvez

Tenho o computador na minha frente. Espero carregar.
Olho para o teclado. Olho o B.
Batata frita do restaurante faz mal. Talvez fique saudável frito em óleo de girassol. Talvez. Uma música toca ao meu lado. Fala "b a t", "m a m". Batman, aquele herói da que não está nos filmes da marvel. Que comprou suas habilidades. Aquele falso. Riquinho. Lembro de um filme de Riquinho, o cabelo dele é metade formal, metade embaraçoso. A música continua. Eu não sei a letra. Eu não sei tantas coisas amanhã será um novo dia, talvez não dê tempo de entregar o quase lá não sei o que é verdade tantas coisas não sei não sei a letra a. A nuca coçou.
A wasted life, the song is in English
Quase lá
se eu ao menos soubesse o que meu subconsciente quer dizer com quase lá será que?... tomara amanhã aula amanhã depois imprimir que coisa nossa testa não cabeça cérebro oh que frequÊncia será que eu a amava acho que sim é isso o amor? talvez eu sempre digo talvez talvez amanhã futuro sempre o futuro não é estou me complicando pensei errado não sei se está certo pensar... claro que está tem que não pode estar errado eu me contradisse ou e u concordei
queria ser como Rihana, não sei direito quem é Rihana, é uma cantora pop eu acho eu acho a dúvida quanta dúvida talvez eu lembrei daquela história do lago e do menino cantora negra, negra? não sei
lembrei do meu blog o desconhecido transmuta tanta coisa lá e tanta por fazer amanhã eu sempre... o amanhã não me sai da cabeça estou certo ou errado?
Eu digito.

domingo, 4 de outubro de 2015

Flua

O menino sentado, assistia ao crepúsculo. Oh, tão belo é o sol, que se levanta com seu brilho ainda apagado! A lição de casa tinha para fazer ainda, que incômodo! O lago ondulava com a folha que caiu e com o ganso que nadou. A correnteza fluia. Ainda tinha que escrever uma página para entregar! Oh, que vida exigente!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A cor

O submundo ficou claro, e escuro, e claro. A lua ficou marrom. E azul. Dói quando a cor muda.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Megalomania

A humanidade não passa de um monte de rato em um planeta. É ridículo: são cerca de 7 bilhões de cabeças diferentes e, entre elas, cerca de 99% acredita conhecer os grandes mistérios do universo; quanta arrogância! Este texto é para você que crê em um livro supostamente sagrado ou acredita piamente no Big Bang. Nada é verdade e eu sou um megalomaníaco rindo de sua ignorância; eu piso nela, a esmago. Eu a desdenho. Desdenho a maior parte desses seres humanos idiotas. E eu sinto que minha escrita está pior, deve ser influência desses tolos, esqueci de me aquecer através dos grandes autores por um período de tempo pequeno e já foi suficiente. Minha vontade de pisar em vocês permanece.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

True love

You say it's true love. I'm happy for it. My lover and me. We really love each other. I want to make her happy. Am I capable? I hope so. I will give you everything I can, my love. I won't give up. I need to be strong, to fight, as always, but with the purest desire that is possible. Thank you for everything. You believe in heaven, so I'll try to go with you there. I want to be stronger to support your happiness.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Fique

O canudinho sugou a vida nesse verde azulado enervante e vibrante. Você é tão lerdo. Retrocede milhas e milhas por um simples cigarro. Pisa no cigarro. Qual é o seu problema? Não se deve pisar no cigarro. O carro destruiu a porta, o assoalho rompeu, parada cardíaca venceu, escolástico elegeu, fantástico morreu, pentáculo. Nas ruas daquela vila caminhava um menino mentindo, ele dava doces a quem queria. Facebook, órgão sagrado do estado, dos monastérios. Produto isolado do significado. Oh! Oh! Os pares gritam por revanche porque comem doce, as madrugadas, a manhã febril, ensolarada, tudo em forma tão perfeita, como em um cálice de vinho, quando o sangue derrama-se por sobre minha mão, a cadela atrevida.
Centauro.

Olhos de guaxinim

Vou te dar olhos de guaxinim; tamanduá bandeira come formigas. Pense em uma cor e eu lhe direi o que é dor. Leia os hippies comendo seus pés. O tamanduá bandeira faz sua língua esticar. Cores não são dolores. As cores do arco íris perderam seu efeito rejuvenescedor, recrutescedor. Milhões de germes povoam os pratos. Mas você ainda existe.
Uma parada, o último pensamento vence um milhão.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Resenha crítica de Inocência

Visconde de Taunay, prolífico autor, tem em Inocência a obra pelos críticos considerada como a melhor deste, a qual apresenta mescla entre termos regionais e linguagem culta urbana. A obra pertence ao romantismo, mais especificamente ao regionalismo romântico, pois é ambientada em uma determinada região do Brasil, o Mato Grosso. Além disso, tem narração em terceira pessoa e a história tem uma sequência cronológica.
O livro é publicado em um momento de final do romantismo, de transição do romantismo para o realismo. Desse modo, a obra traz aspectos românticos, o amor à primeira vista, por exemplo, mas também traz aspectos realistas, como na descrição da natureza e costumes do Mato Grosso.
Na excelente narrativa, se tem o encontro entre o curador Cirino e o mineiro Pereira, o que ocorre ao acaso, e, depois de muito falar o mineiro, o curador é levado a ficar na casa de Pereira para curar a filha do mesmo, Inocência.
No entanto, o “doutor” acaba se apaixonando pela moça, que já tinha casamento estabelecido pela palavra de seu pai. Aparece outro personagem: o naturalista alemão Meyer (o qual dá um tom cômico à narrativa), que se torna mais um hóspede. Este, desconhecendo as normas de comportamento das famílias do sertão, elogia constantemente a beleza de Inocência, o que faz com que Pereira se preocupe com o alemão, deixando Cirino com mais liberdade para encontrar Inocência.
Inocência, que também ama o curador, pede que este vá até a casa de Cesário, padrinho dela, pedir ajuda. Cirino vai até a casa dele, sendo o pedido de ajuda aceito. Entretanto, depois de Inocência negar casar com seu prometido, Manecão, este encontra Cirino e o mata. Meyer, naturalista bem sucedido, expõe a Papilo Innocentia no final da narrativa, espécie de borboleta que ele encontrou e que tem por nome uma homenagem a Inocência, a qual jazia morta.
Assim, considera-se Inocência como o Romeu e Julieta sertanejo. Nisso, se percebe um sentimentalismo exacerbado, como fica claro com o amor de Cirino por Inocência e desta por ele. Também fica evidente que não há toque entre os dois amantes, é um amor romântico, espiritualizado ao extremo.
Em relação à borboleta (a qual nos remete à Inocência) que Meyer encontra, percebe-se uma metáfora muito inteligente, pois ela mostra que o Brasil possui belezas próprias.
Ademais, também se nota na história o nacionalismo e o realismo, pois Taunay mistura o rigor do observador que percorreu os sertões com a imaginação do escritor. Existe também uma oposição durante a história, que se dá pelo machismo de Pereira, que quer prender sua filha, com uma visão diferente por Cirino e Meyer. Além dessa, temos outra oposição que se dá entre o mundo urbano e o rural. O que se percebe é que o autor, de modo peculiar, não deixa nenhum lado como superior ao outro.
A obra é dividida em um epílogo e 30 capítulos, os quais não são longos e proporcionam uma leitura instigante, na qual o leitor tem sua curiosidade despertada. Cada capítulo é iniciado com uma ou mais frases, as quais são de Shakespeare, Miguel de Cervantes, entre muitos outros autores; elas introduzem o capítulo, criando um sentido perfeito entre um e outro (frase e capítulo).
Como exemplo, tem-se o capítulo II, chamado O Viajante, no qual uma das frases introdutórias é: “Comigo, respondeu Sancho, meu primeiro movimento é logo tal comichão de falar que não posso deixar de desembuchar o que me vem à boca”, subsequentemente a isto, aparece uma personagem que fala espontaneamente muitas coisas.
Além disso, percebe-se um vocabulário extremamente rico, como fica evidente logo no primeiro capítulo, em que elementos da natureza são descritos, como o seguinte excerto deixa evidente: “o estípite liso, pardacento, sem manchas mais que pontuadas estrias, sustenta denso feixe de pecíolos longos e canulados […]”. Com isso, nota-se que, no começo do livro, o autor consegue dar uma descrição muito acurada do ambiente na qual a história se passa.

Inocência, certamente, é uma obra que merece ser lida por toda sua riqueza e peculiaridade.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Resenha crítica de O demônio familiar



O demônio familiar, um teatro, cronologicamente a segunda comédia do autor, apresenta como temática a escravidão em que as relações matrimoniais da época são focadas. É uma obra com uma leitura que flui facilmente e com um conteúdo bastante cômico. A peça é dividida em quatro atos, cada ato com muitas cenas curtas (aproximadamente de uma a duas páginas). Apesar do enredo ser relativamente curto (cerca de cem páginas), a história possui muitos acontecimentos.
O nome da obra tem como motivo o personagem Pedro, um moleque malandro, escravo, que traz transtornos para os outros personagens. No ato I, Pedro coloca uma carta de Alfredo no bolso de Carlotinha sem que esta perceba. Esta afirma não ter interesse em Alfredo (o que se mostra não ser verdade no decorrer da peça), mas como este é rico, o menino quer uni-los, pois quer ser cocheiro. Carlotinha é irmã de Eduardo, do qual o moleque é escravo.
Além das desavenças que o “demônio familiar” cria para a moça, este também cria confusões entre Eduardo e Henriqueta, os quais se amam, mas como esta é pobre, o escravo prefere que Eduardo se case com uma viúva rica. Este deixa fechada a única janela na qual Henriqueta podia vê-lo, pois Pedro disse a ele que esta mandou dizer que a curiosidade de Eduardo a incomodava, o que é o primeiro equívoco provocado pelo moleque, já que ambos gostavam de se ver.
Ademais, o menino troca os versos que eram para uma viúva, no qual Eduardo a chama de namoradeira e a ridiculariza, pelos de Henriqueta (entrega os versos que deveriam ser entregues para uma à outra, e vice-versa), os quais, segundo Pedro, são os versos bonitos, fazendo com que Henriqueta pense que Eduardo não a quer mais. Quando o moleque é descoberto por ter trocado as cartas, este diz para Carlotinha que arranjará o casamento de Eduardo com Henriqueta, o que cria desavenças entre Vasconcelos (pai de Henriqueta) e Azevedo.
O que o menino intenciona é fazer com que Azevedo não mais queira se casar com a filha de Vasconcelos, para que então esta possa casar com Eduardo. Nota-se que o escravo é cheio de boas intenções, o que faz com que o termo “demônio” não faça lembrar dele exatamente, pois um demônio nos remete a um personagem mau, o que não é o caso.
Para fazer isso, Pedro fala para Azevedo que Henriqueta não vale a pena e também desmoraliza Vasconcelos, numa das cenas mais cômicas da peça; sobre Henriqueta, afirma Pedro, num dos excertos mais engraçados: “Sinhá Henriqueta tem rosto pintadinho, como ovo de peru; para não aparecer, caia com pó de arroz e essa mistura que cabeleiro vende”. Além disso, o moleque também faz Azevedo pensar que Carlotinha o ama. Em relação a Vasconcelos, faz este ficar irado com Azevedo.
Com esse dilema (com o escravo malandro criando confusões) se passa toda a história, o que culmina na carta de liberdade de Pedro: quando todos estão reunidos por causa dos problemas que este causa, Eduardo afirma saber o motivo de todos os problemas que lhes sucedem, que é o demônio familiar. Com isso, dá a carta de liberdade ao escravo como um castigo, pois agora responderá por seus atos.
Quando todos os equívocos são resolvidos e todos percebem que foi Pedro o causador, todos se acertam. Eduardo contrai uma dívida para com Vasconcelos referente ao dote de Henriqueta e também diz para Carlotinha que todos devem se perdoar, pois ela havia se recusado a perdoar Alfredo. Por conseguinte, pode-se considerar o protagonista Eduardo como o heroi da peça.
A partir da leitura da obra fica-se a pensar se Alencar era ou não um autor abolicionista. Para R. Júnior Magalhães, o autor era um contemporizador, parecia-lhe um mal a extinção de tal regime (referente à escravidão) por causa dos abalos que iria causar à estrutura econômica do país. Além disso, sempre conforme Magalhães, para Alencar a escravidão era um mal, mas um mal maior fora ter começado.
Segundo Flávio Aguiar, citado por Vera Moraes, essa é uma peça abolicionista, porém de um modo conservador: enxerga a escravidão como “mal social”, apesar desse olhar estar mais próximo do senhor branco e de sua pureza familiar do que dos inconvenientes para o negro escravo.
De qualquer modo, O Demônio Familiar não é uma obra racista. Do mesmo modo que é o escravo esse elemento de discórdia, poderia ser outro personagem. Também ressalta-se que Pedro não tem maldade e o que faz é causa de boas intenções. Outro argumento que se pode levantar é que, tanto em Mãe como em O demônio familiar, a escravidão cria inconvenientes, o que é condizente com a visão do autor, de que a escravidão é um mal.
Ademais, nota-se que existe uma semelhança entre O demônio familiar e Mãe, peça esta que também tem como temática a escravidão e possui um contraste entre a nobreza da escrava Joana com a malícia de Pedro. Inclusive, poder-se-ia dizer que Mãe é uma tentativa de redenção em relação ao Demônio familiar, já que o mesmo causou polêmica. Vera Moraes, citando o dramaturgo Artur Azevedo, expõe que até a coincidência de nomes entre D. Pedro II e o Pedro da peça teria provocado animosidade demonstrada pelo Imperador em relação à José de Alencar.
Em relação a outras obras de José de Alencar, além de Mãe, pode-se perceber uma semelhança de O Demônio familiar com A pata da gazela e a peça As asas de um anjo, entre outras obras, pois elas também contêm dramas entre casais, os quais passam por muitas confusões no decorrer da história.
Outra característica que está em Demônio familiar e que pode ser observada em outras obras do autor, como em Sonhos de ouro, é relacionada à linguagem: a língua do Brasil é tratada de modo que a eleva. Azevedo mistura francês com português, o que, em determinado momento da peça, faz com que esse personagem seja criticado pelos outros, os quais afirmam não entender palavra. Afirma Vasconcelos sobre Azevedo: “é uma mania que eles trazem de Paris e que os torna sofrivelmente ridículos. Mas não se querem convencer!”. Portanto, se posiciona contra o uso de estrangeirismos de certo modo.
O demônio familiar possui um enredo que prende a atenção do leitor, com uma linguagem muito simples se comparada a outras obras de Alencar, como Iracema e Ubirajara, afinal o autor não dá ao escravo uma linguagem complexa como o faz com as suas obras indianistas. Aliás, pode-se dizer que o negro, tão importante para a formação da sociedade brasileira, é talvez o único elemento que José Alencar não abarca tão bem como faz com o índio, por exemplo.
Por conseguinte, O demônio familiar é uma peça que vale a pena conhecer, pois, além do prazer que essa obra proporciona, o gênero teatro de José de Alencar não é tão conhecido como as suas narrativas; no entanto, o gênero é importante na carreira do autor também: conforme Magalhães Júnior, Alencar consegue melhorar o teatro de seu tempo, além de ser bem sucedido no mesmo.

Referências:
Alencar, José de. O demônio familiar. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005.
Moraes, Vera. O demônio familiar, comédia de costumes no teatro Alencariano. Disponível em: http://www.ceara.pro.br/acl/revistas/Colecao_Diversos/Jose_Alencar_Euclides_Cunha/ACL_J_A_e_E_C_15_Demonio_Familiar_Teatro_Alencariano_Vera_Moraes.pdf Acessado dia 18-11-2014, às 22:31.

sábado, 4 de outubro de 2014

Religião não torna as pessoas melhores! - Interpretação de "Quem vai queimar?", da Pitty

Na letra da música "Quem vai queimar?", tem-se muitas ações negativas, consideradas erradas:

Encaixotem os livres
Desinfectem os cantos
Estuprem as mulheres
Brutalizem os homens
Despedacem os fracos

Depois disso, um interessante verso aparece:

Enfeitem a moda

Pode-se entender que a moda é uma coisa negativa. A moda padroniza, deixa igual. Quem se preocupa com a moda, de certo modo, fica alienado. Os versos seguintes são evidentes por si:

Sodomizem as crianças
Escravizem os velhos
Fabriquem as armas
Destruam as casas
Façam render a guerra

Depois deste, ela prossegue:

Escolham os heróis

Mas escolher os heróis é ruim? Sem pensarmos muito sobre, podemos dizer que heróis são louváveis. Contudo, se existem heróis, existem vilões; um é condição para o outro. A escolha de heróis também pode indicar hierarquização, pois não são todos que podem ser heróis. Na sequência, a cantora introduz o tema da bruxaria:

E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Quem vai queimar?

Essa é uma parte muito importante da letra. Com "queimar bruxas" relacionamos instantaneamente com igreja católica. A frase interrogativa que dá nome à música, "Quem vai queimar?", é a chave para a compreensão da mensagem contida na letra. Afinal, quem vai queimar? Quem queimava as bruxas? Eram os padres? Ou quem sabe o papa? Não! Quem queimava eram os "fiscais da fé", portanto, quem ordena a execução não acende a fogueira. Pode-se pensar, a partir disso, na famosa relação de pastor e rebanho. Se recebemos ordem de padres ou outras criaturas do gênero, podemos fazer tudo o que está na letra dessa música.
Mas agora você percebeu que todos os verbos estão no presente do indicativo, certo? Isso se deve, certamente, ao fato de que a crítica é direcionada ao nosso tempo. Pitty só se utiliza do passado para explicitar seu pensamento.
A letra prossegue assim:

Empurrem conselhos
Forneçam as drogas
Engulam a comida
Disfarcem bem a culpa
Protejam a igreja
Perdoem os pecados
Condenem os feitiços
Decidam quem vai morrer
Contaminem a escola
Violentem os virgens
Aprisionem os livros
Escrevam a história
E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Quem vai queimar?
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Quem vai queimar?

"Pai, rogai por nós", entre parênteses, é o motivo em que as pessoas se apoiam para fazer todas essas terríveis coisas. Ou seja, um suposto Deus, o qual não aceita bruxaria.
"Conhecereis a árvore pelos seus frutos". Mateus 12:33 . Não necessariamente concordo com isto, mas é irônico.


Fonte da letra: http://letras.mus.br/pitty/250227/