quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
É tudo sobre você
E se eu desabar em cima de você? E se eu deitar meu corpo em cima de você? O que você vai dizer? É tudo sobre você, nada sobre mim. A minha vontade aperta, faz com que eu me apresse, É nada sobre mim. Tudo sobre você, e por isso, sobre nós. Nós e ele. Nós e eles. Eu sou insaciável, nunca é o suficiente. Nunca te tenho o suficiente. E eu quero o seu corpo!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
The rope was me (a letter from the past)
In a lazy day I rest in peace, or in war, or even in sadness or happiness. Contradicted feelings, weird conceptions.
That lazy day was in my bed, in the weekend. I was feeling worst than today. I didn't get sick in the body, but in the soul. I searched for the way to scape the labirinth. That labirinth was the world and me, the doubt. There is no rope, only in imagination.
That lazy day was in my bed, in the weekend. I was feeling worst than today. I didn't get sick in the body, but in the soul. I searched for the way to scape the labirinth. That labirinth was the world and me, the doubt. There is no rope, only in imagination.
domingo, 4 de dezembro de 2016
My water opening
Sink into the water, live another race underwater. Earn one more thing. One hundred creatures fighting. Dance with me. We're sure we want the sweet night. So chose another belief, you're free. Compete with your white side and embrace him. My dreams made a feast, I want to fly, to follow the star. To kiss your team, to be your friend.
Carne
Pele e osso e carne, nós fazemos a festa!
Carne à venda, carne doce
É o nosso sono acordado
Nós vendemos as varizes
Não grita agora, a gasolina te alimenta
Enrole-se na manta,
Sua hora está chegando
Esfregue essa pele em mim
Viva rápido, como eu lambi seu suco
Nós cortamos os pulsos
Quando nossa carne não tem atrito
Nós vendemos as jóias
Quando vocês se esquecem
De comprar a nossa carne
Carne à venda, carne doce
É o nosso sono acordado
Nós vendemos as varizes
Não grita agora, a gasolina te alimenta
Enrole-se na manta,
Sua hora está chegando
Esfregue essa pele em mim
Viva rápido, como eu lambi seu suco
Nós cortamos os pulsos
Quando nossa carne não tem atrito
Nós vendemos as jóias
Quando vocês se esquecem
De comprar a nossa carne
domingo, 20 de novembro de 2016
Nice day, nice weather
E um dia eu resisti ao lado negro da força
E um dia eu encarei diferente esse dilema
Corrompi meus próprios paradigmas
Reconheci meus próprios estigmas.
Meu humor esta manhã nasceu como as mais belas flores
Tudo é motivo para rir, a maré se cansou das dores
E para repetir, este singelo versinho
Para repetir este delicado segredinho
Que as árvores da manhã sorriem para mim
Que os pássaros enchem de verde o céu
E eu só quero sair para te ver
E o que eu vou esperar ouvir é um sim
Quando eu perguntar se minha boca é como mel
Que te adoça ao alvorecer
E um dia eu encarei diferente esse dilema
Corrompi meus próprios paradigmas
Reconheci meus próprios estigmas.
Meu humor esta manhã nasceu como as mais belas flores
Tudo é motivo para rir, a maré se cansou das dores
E para repetir, este singelo versinho
Para repetir este delicado segredinho
Que as árvores da manhã sorriem para mim
Que os pássaros enchem de verde o céu
E eu só quero sair para te ver
E o que eu vou esperar ouvir é um sim
Quando eu perguntar se minha boca é como mel
Que te adoça ao alvorecer
sábado, 5 de novembro de 2016
Dissociate
Running from the wild, I discovered myself in the sky. I want to split all the hate together. Incompetence knocked in my door. Struggle for me. Nobody will see it, nobody will read it. My mind splits together. Sorry for being me, I will split the hate like coke.
You make it right because you are not me. Yes, you hurt me. We are one now.
You make it right because you are not me. Yes, you hurt me. We are one now.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Por você
Eu não quero esta vida. Eu não quero viver. Corte; corte; corte; corte. Onde você estiver, se lembrará dessas palavras, e de sua incapacidade... de viver melhor. Coma as peras do novo mundo, deixe de ser nostálgico por um instante. Pare o tempo e corra entre ele. Suba as montanhas e diga "eu venci". Só mais uma vez. Eu acredito em você.
Corra pelas montanhas, mate um esquilo.
Corra pelas montanhas, mate um esquilo.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Da máquina ao humano
Não importa quantos relacionamentos criemos, no final estamos sempre sozinhos; nós e a morte. Ninguém permanecerá. As pessoas se tornam apenas fotos e até a memória morre um dia. Este tempo em que a mente é corrompida. Eu quero viver nos campos azuis. Floras dos bosques. Arranjos florais, bebidas frescas. Mas eu vivo na mente. Viver na mente é viver no mundo, vivo em lugar nenhum. Eu quero a sorte. Eu quero o fim; os meios tortuosos... Monstros de gelatina, monstros verdes, criaturas das florestas. Viagem à terra do nunca, ao vale do fim, às esperanças perdidas, ao mar morto, ao morto descoberto.
domingo, 25 de setembro de 2016
Borrões
Alma em fogo, cabelos vermelhos, ódio à solta
Black metal destruidor, o inferno agradece
Caminhe para cima, o inferno está acima
Hey, ouça o som do caminho!
Black metal destruidor, o inferno agradece
Caminhe para cima, o inferno está acima
Hey, ouça o som do caminho!
What I want to say
Eu estou mergulhado. Mergulhado. Mergulhado em um discurso de esquerda. Mergulhado na classe média. Eu estou mergulhado na religião que tem céu e inferno. Eu estou mergulhado na sociedade de consumo. Eu estou mergulhado no amor pelos animais de estimação. Estou mergulhado no gosto por séries, vídeo games e filmes. E se eu não estivesse mergulhado? E se eu pudesse gostar de outras formas de entretenimento, se pudesse odiar o que os animais de estimação são, se não fosse consumista, se não comprasse por esporte, se tivesse outras religiões que não me dessem medo, se não estivesse em nenhuma classe social... O que seria eu? Estou me afogando, dia após dia.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Flor de Ipê
Eu sinto o sol, a flor que floresce neste abril nebuloso. Eu não faço isso por mim, eu não jogo a flor, que deveria ser vermelha mas que é amarela, na correnteza por mim. Não, eu não faço por mim. A correnteza abraçou a pequena flor, que despedaçada fora. Os túneis estão loucos hoje em dia.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Eulália
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
Lullaby
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
Cantava
Eulália. Eulália, dos olhos verdes e cabelos rosados. Aquela que se
esquivaria da nossa presença, aquela que viajaria espaços inconcebíveis em um
segundo. Aquela que conhecia os deuses não mortos. Aquela que falava a língua
dos espíritos. Ela cantava
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
Lullaby
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
E de novo, lembrava qualquer cena adormecida em sua mente, a
cena de um assassinato terrível, cenas que se repetiriam mais tarde. Mas por
quê? Por quê tinha que ser assim? Mas era, e isso era imutável. Agora, cantaria
mais um pouco enquanto avançava em direção a uma cama
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
Lullaby
Lalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalalala
A garota loura dormindo não acordava. Era algo bem
improvável que não acordasse com aquela canção perturbadora na calada da noite.
Portanto, não deveria estar em seu estado normal. Eulália sabia, estava
sonhando. Era um poder de Eulália, a vampira de setecentos anos de idade. Sua
mãe a ensinara, e antes disso a mãe dela ensinara sua mãe, e antes disso sua vó
ensinara sua mãe e assim por diante. Produzir sonhos, assim como viajar fora do
corpo. Mas a vampira não estava fora do corpo. A vampira parara de cantar,
olhava, agora, para a doce Lana.
Lana era linda, lábios finos, olhos proeminentes que mesmo
fechados eram bonitos, cabelo louro, muito liso, nariz fino. Era uma pequena
princesa. Eulália sabia, e a desejava. Então ela fez, dois furos criou em seu
delicado pescoço. Estava feito. Mas como foi gostosa aquela mordida! Como
estava gostoso aquele sangue quente!
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