quinta-feira, 9 de março de 2017

Caras felizes

Vivo na sociedade da felicidade forjada, seu apelido costuma ser selfie. Poucas selfies têm caras normais, quase todas têm rostos sorrindo. Quando vemos fotos antigas, nada mais natural notar que as pessoas não estão sorrindo; ora, e quando é que sorrimos? Mui raramente, em ocasiões especiais. Pessoas sorrindo em selfies são apenas atores. Teatro é teatro, realidade é outra coisa. Teatro é onde acontecem coisas, onde geralmente a sorte se altera e o humor varia entre sentimentos extremos (felicidade, ódio, vingança). O teatro das fotos felizes é bem pobre, cadê a riqueza, a variação? Vez ou outra encontramos variação, vez ou outra; mas uma coisa é certa, não há caras felizes sem caras tristes, uma depende da outra. Assim fica claro que não há teatro mais falso que o das selfies.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Rema e acredita

Mongolóide, navega em meio aos piratas, às bandidas e assassinas; procura o mal, porque lhe convém. E no meio disso tudo, conhece o amor, e então se perde.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Não faz sentido

Estou aqui vendo "casos de experiência de quase morte que vão abalar suas crenças", no youtube. Ora, ora, essas histórias não provam que existe vida após a morte, muito menos confirma qualquer crença religiosa! Em uma das histórias, um homem relata ter visto uma mulher com asas. Analisemos: pessoas com asas não podem existir, de jeito nenhum; humanos com asas são criações dos seres humanos, unindo características humanas com características animais. Anjo, ser mitológico semelhante aos deuses com cabeças de animais; seres criados pela imaginação humana, em que muitas pessoas acreditam protegerem os humanos. Pergunta: o homem viu um anjo? Não, porque anjos não podem existir, visto terem sido criação nossa.
Em outro caso, um menino afirmou ter visto Jesus. Outra entidade que se aproxima do mitológico: temos um caso semelhante ao da mulher com asas.
Resumindo, não faz nenhum sentido a religião estar correta sobre o que acontece após a morte. Por que? Pensemos no fato de se falar em provas. Muito se falar em não acreditar por não existir provas; mas qual sentido faria em seres existirem e ficarem invisíveis em nosso mundo e nos influenciando? Vejamos a história como nos mostra a ciência: o mundo surgiu faz alguns bilhões de anos, infinitas espécies surgiram e no último minuto nós aparecemos. Algumas religiões afirmam que Deus guiou tudo isso; pergunta: precisava demorar tanto tempo? Vivemos um tempo absurdamente pequeno até agora, comparado com a idade do planeta.
Voltando à questão da experiência de quase morte, pode espantar a alguns que algumas pessoas que passam por isso saibam de coisas que não poderiam saber; mas o fato é que elas obterem certas informações que supostamente não deveriam ter acesso não prova nada sobre como conseguem. Isto é, não necessariamente as conseguem a partir de um suposto outro mundo ou entidades. Sabe-se que certas borboletas voam em determinada direção por aparente instinto, voam para a direção correta quando não deveriam saber sobre isso, visto que a geração anterior, que já passou por isso, já morreu. De algum modo, esse conhecimento é passado adiante, Uma explicação mais plausível para esse suposto outro mundo seria o inconsciente coletivo: a partir dele obteríamos informações que não teríamos acesso em condições normais.
To be continued...

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Esta noite, o fogo

As três luas uivam ao anoitecer, clamando por rebeldia, por esperança e por revolta à covardia mordem os beiços. O príncipe deste mundo está mudo, comeu o coração de uma criança, perdido no reino do nada. As luas se sobrepõem à maré como tábuas. Ragnarok caiu no abismo para reinar. Os pombos do destino trilharam o caminho certo, as moitas ulularam sonhos de desespero. Ácido mortal engole a Terra. O mundo gira em torno de uma cabeça, uma cabeça que possui uma nódoa de palito, um esdrúxulo mortal zombando do pecado. A morte vem como a noite, se apresenta de mansinho, como quem não quer nada. O mundo gira em torno de uma cabeça de alfinete.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

É tudo sobre você

E se eu desabar em cima de você? E se eu deitar meu corpo em cima de você? O que você vai dizer? É tudo sobre você, nada sobre mim. A minha vontade aperta, faz com que eu me apresse, É nada sobre mim. Tudo sobre você, e por isso, sobre nós. Nós e ele. Nós e eles. Eu sou insaciável, nunca é o suficiente. Nunca te tenho o suficiente. E eu quero o seu corpo!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

no refazer...

cultura do remix, eu te amo

The rope was me (a letter from the past)

In a lazy day I rest in peace, or in war, or even in sadness or happiness. Contradicted feelings, weird conceptions.
That lazy day was in my bed, in the weekend. I was feeling worst than today. I didn't get sick in the body, but in the soul. I searched for the way to scape the labirinth. That labirinth was the world and me, the doubt. There is no rope, only in imagination.

domingo, 4 de dezembro de 2016

My water opening

Sink into the water, live another race underwater. Earn one more thing. One hundred creatures fighting. Dance with me. We're sure we want the sweet night. So chose another belief, you're free. Compete with your white side and embrace him. My dreams made a feast, I want to fly, to follow the star. To kiss your team, to be your friend.

Carne

Pele e osso e carne, nós fazemos a festa!
Carne à venda, carne doce
É o nosso sono acordado
Nós vendemos as varizes

Não grita agora, a gasolina te alimenta
Enrole-se na manta,
Sua hora está chegando
Esfregue essa pele em mim

Viva rápido, como eu lambi seu suco
Nós cortamos os pulsos
Quando nossa carne não tem atrito

Nós vendemos as jóias
Quando vocês se esquecem
De comprar a nossa carne

domingo, 20 de novembro de 2016

Nice day, nice weather

E um dia eu resisti ao lado negro da força
E um dia eu encarei diferente esse dilema
Corrompi meus próprios paradigmas
Reconheci meus próprios estigmas.

Meu humor esta manhã nasceu como as mais belas flores
Tudo é motivo para rir, a maré se cansou das dores
E para repetir, este singelo versinho
Para repetir este delicado segredinho

Que as árvores da manhã sorriem para mim
Que os pássaros enchem de verde o céu
E eu só quero sair para te ver

E o que eu vou esperar ouvir é um sim
Quando eu perguntar se minha boca é como mel
Que te adoça ao alvorecer

sábado, 5 de novembro de 2016

Dissociate

Running from the wild, I discovered myself in the sky. I want to split all the hate together. Incompetence knocked in my door. Struggle for me. Nobody will see it, nobody will read it. My mind splits together. Sorry for being me, I will split the hate like coke.
You make it right because you are not me. Yes, you hurt me. We are one now.