sexta-feira, 25 de abril de 2014

333

Opiniões inescrupulosas, são elas más para ti? São más são más, más, más, más, más, más, más…
Can we die? Can we die now? This life cannot be true, I will kill the emperor of this world by killing me, but I cannot…
Wicked
Dispersão, universo trágico, quero saber porquê nasceu. I’m always wondering to know. You suck at existing.
It [the universe] doesn’t make any sense like this text. Without meaning. Do you want to know why? Do you really want to know? Due to…
We find the answer studying philosophy which does not make sense either.
What should I do in that world? My instincts claim revenge, happiness and love and etc. forever.
The world was not made but who is claiming? I am the root of the evil… com as opiniões inescrupulosas que cerceiam minha mente. Esta foi uma vez fonte de… oblivion.
The true is not made but is created. We are all wrong by judging others wrong, we are wrong first.
E quem é você para encontrar na dispersão a verdade? A dispersão só lhe conta o que você quer ouvir.
And sorry for the baffle.
But dear, you are not yourself
Distinction, corruption, creation… Do you care if the meaning is not true? I do not give a damn.
 I did something wrong. I am a liar, I am Christ and the antichrist, and I am you. You are me.
Desculpe-me se isso lhe assusta. Não é minha intenção lhe assustar, é a sua; we are breeding for the effort we are needing to do and we are crying.

Liberdade de um novo mundo sem regras: liberdade de um novo mundo com guerras.

- Lor

sábado, 12 de abril de 2014

Your housekeeper is dead

Your aim is to speak with the dead. The poltergeist is in my house, it can be a friend or a foe, now you decide. Introducing the evil in your house is not such a bad thing. I’ll put the evil in your head.
Those words driving him insane, he knows why. Why do I mean so scare? I am not dreadful. But the house keeps talking to me. What is this? The dark side of the moon has appeared? The unknown talking in my mind, and I am nothing but battles without gods.
The housekeeper is saying: “You must go… you must go”, oh might below god, the housekeeper deserves to die because I want. I want to kill him, but I can’t. Did I kill myself? I cannot move to my place, nevertheless I can move to any place.
He is not the housekeeper, he is he and I asked him. Probably he is me. He answered: “Yes, you were right. I killed them because they deserve to die [and I hate them]” and the sentence was ended. He did it, but how? I did it before, certainly. Oh god, I hate those men with so many rules. And furthermore my memory should not lie to me, it is trustful, however…
However my sanity is not, therefore I suppose that we are the same, just one man, but we’re both claiming the deed. Who is the liar? I do not lie very often, therefore he is guilty. The day is passing quickly, too quickly for me and the life is not pleasure. This is a contradiction, I know, but a mad man can do those things, therefore I am not blame of anything. Am I right? The justice of man is madness.
The day had passed in a great peace on that Sunday. Unfortunately, the housekeeper had not worked on Sunday, and my angry grew my anguish caused the pain. The birds were flying, predicting the evil that was coming. Who died does not speak. Dead are dead and nothing more. Am I wrong? Saturday is guilty. It created those rage.
It was the diabolic day that I was searching for. I said to myself “don’t be afraid” but I did not say. It was the poltergeist pretending to be me. Now it flies away and nobody knows the place that it is looking for.
The poltergeist finally said in a shrill voice: “I am your grandma. Let me help you”. My grandma died two years before it and I suddenly understood the fact: Saints do not believe in those stories. I forgot to mention that I am a saint. The miracles that I did with these hands are the biggest treasures that I ever have had. But this is another story.
Grandma said in that night: “you have to murder the housekeeper. He is the judge who is going to punish you”. And I don’t know why but I believed.
Now I am in the jail. Here is dirty. My second self is here with me, but who are we? Did we kill? Was the housekeeper a part of me?




- Written by me, of course. The story reminds me the song 9, sung by King Diamond. The character reminds me the study we SHOULD do in psychology.

sábado, 29 de março de 2014

Satã derretido é Satã vivo

A inocência do povo do PC me surpreende ainda. Satã, nosso rei, seja piedoso. As cores do paraíso são azuis, mas queremos o vermelho ao ver isto. O que, certamente, não vale a pena. A cadela acuada foge ao longe. O vencido come suas migalhas. Onde estará o macaco diabólico? Das escadas que um dia descera, hoje lhe sobram as vívidas lembranças. Como de um tempo em que o capeta nasceu e morreu. Não dance na praça. Não force o seu corpo. As folhas ainda caem…
         A peça chave se reinventou mais uma vez, a roda girou… o mundo aguarda sua chegada, madona da tristeza, madona do Diabo. O seu filho destruidor perceberá o ódio crescente desses inúteis que choram pelas lágrimas… A criança um dia matará o bem, é só questão de tempo. Babá chega tarde, bebê já sabe andar. Esta é a canção do filho de Satã.
          Eu gozei nos areais, onde o mal cochichou no meu ouvido, coisas para adormecer… dormente… visões de um negror derretido… a claridade morreu mais uma vez, que destino nos encapela? Pretendendo ser de um derretido negro, porque é sedutor, acariciador, maldade! Languor dos archotes que vagam pelo caminho.

- Lucy

segunda-feira, 3 de março de 2014

O lago


            Num lago havia um cisne. O lago estava ao lado dele, e tudo que ele precisava fazer era olhar para a mesa e para o lago. Melhor que isso, ele não precisava, somente fazia. Enquanto o coala lutava para não morrer, e o cisne procurava alimento; enquanto o mundo se encontrava em guerra.
            Uma folha cai no belo lago, o que se ganha, o que se perde? Deve-se ganhar? Ou deve-se perder para ganhar? Mas ele não era humilde, nem tentava, porque não se deve tentar. Também não se deve tentar ganhar porque ganhar é inútil. Mas a folha que caiu perdeu: a sua posição no galho. Para que serve uma posição no galho?
            O destino do galho é perder as folhas. No entanto, ele não sabia. Por quê deve ele ganhar mais atenção do que a folha? O ser humano só ganha mais atenção porque é humano, triste sina. Quem sou para falar de tristeza, algo tão subjetivo? Subjetividade? Parece nem existir.

            Mas a ordem é manter o homem pisando a folha. Pisará ele na folha do lago?

- Lor

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Trash thing

Serventia da arte: ser inútil.
            Precisava o homem primitivo de arte? Não, a ilusão criada por nossas mãos é um tanto recente. Aos menos informados, por arte entende-se a música, a literatura, a filosofia, os filmes (ou seja, qualquer coisa sem propósito) etc, etc. Provavelmente, o leitor está discordando da minha afirmação entre parêntis, procurando razões para se justificar, como é comum à nossa espécie, mas vou me explicar melhor.
            Imagine que você vive no passado, no qual não existem casas, nem países ou qualquer tipo de tecnologia. Recue bastante no tempo (ou pouco, dependendo do ponto de vista, pois o bastante vira pouco e vice-versa), feito isso, verá que lá não tem arte, exceto, talvez, por pinturas nas paredes, as quais não tinham por objetivo a inutilidade, podendo não ser consideradas arte por esse motivo. Por conseguinte, não há arte lá. Agora responda, isso atrapalha sua procriação?
            A resposta será não. Nós somos o acaso que, por ser acaso, gosta das coisas sem serventia. Nossos passatempos são baseados em nossas necessidades como animais: nos quais encontramos temas como o amor e o ódio ― essenciais para a perpetuação de nossa espécie em tempos idos (não só) ―, as lutas e os esportes ― ainda somos como aqueles seres esquecidos que caçavam animais, daí o motivo da afirmação de Cioran chamando o homem moderno de troglodita: “O troglodita, que tremia de espanto nas cavernas, treme ainda mais nos arranha céus!” ― o sexo, o motivo de nossa existência, o ritmo musical, o qual é mais difícil de entender, mas que me faz pensar no menino que prestava atenção nos sons para saber se havia perigo por perto, na recordação apagada da mãe falando, nos sons produzidos durante o coito, e essas coisas, mas não tenho certeza sobre este ponto.
            Mas é claro que não vale para músicas inferiores, às quais as pessoas gostam somente em prol do tema delas, que na maioria das vezes é trivial (amor, sexo, poder etc.). Nossa espécie procura em coisas inúteis o que lhes lembra a utilidade. Este é o motivo da existência de coisas inúteis.
Mas a arte não nos ajuda em nossa reprodução ou em nossa sobrevivência. É totalmente inútil. Entretanto, o homo sapiens também não tem utilidade.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Interpretação da música Shadows, da banda Mercyful Fate, com o auxílio da psicanálise

            Conforme Jung, em seu livro “Os arquétipos e o inconsciente coletivo”, “dia e luz são sinônimos da consciência, noite e escuridão do inconsciente”.
            Apesar dos meus parcos conhecimentos sobre psicologia, com o auxílio desta, prentendo analisar a música Shadows (sombras), do álbum In the Shadows, criada pela banda de metal Mercyful Fate. A música se inicia do seguinte modo:
“When the darkness eats away the day
And the moon bears witness to the graves”
          O início da música pode ser entendido como quando o inconsciente se torna preponderante, ao invés do consciente. O fato de a lua testemunhar os túmulos nada mais é do que o que não pode ser visto, mesmo estando no inconsciente. Os túmulos aqui representam o que jamais se tornará consciente, a camada mais funda do subconsciente. A lua é a luz da noite, são os olhos de quem está no subconsciente, mas, diferente do sol, ilumina pouco ou quase nada.
“In the shadows we are alive
In the shadows, the light”
            Neste excerto, o narrador afirma viver no subconsciente, e afirma ver a luz neste. Isto deve significar que ele está compreendendo o que há lá, ou o que pode compreender.
“Can you see the ghosts above our heads?
We are all in there with the dead”
            Aqui o narrador retorna ao tema dos túmulos, pois para que os fantasmas existam, faz-se necessário que pessoas tenham morrido; os túmulos comprovam que pessoas morreram no local (sim, a existência dos túmulos é duplo sentido). As sepulturas, as quais representam a não existência de vida, parecem ser retomadas aqui.
            O fato dos fantasmas estarem acima das cabeças (“[...] above our heads”) indica o oposto dos túmulos. Na verdade eles são opostos: natural e não natural, acima e embaixo, vivo e morto. Fantasmas, certamente, são bem vivos, afinal, não são inertes.
            O segundo excerto insinua conhecimento não usual, o qual não pode ser adquirido por pessoas que não veem o que existe além. Como o inconsciente guarda conhecimentos escondidos, tal fato é natural.
“[…]In the darkness there is no holding back
There is no gold in black”
            “Na escuridão não há retorno” significa que, quando se sabe algo sobre si, não se esquece (normalmente, ao menos), portanto não há retorno. O fato de não haver ouro no escuro indica que não se terá recompensas além da luz/sabedoria, adquirida das sombras/subconsciente.
“Deep in the night
Everything is clear
Clear than daylight”
            Aqui é como se afirmasse que o consciente é como uma ilha e o inconsciente o mar em volta da ilha.
“In the land of mystery we share
You can come along if you dare”
            Entre no subconsciente se tiver coragem! Ou, entendido de outra forma, saiba o que você não sabe, destrua as mentiras que contaram a você. Outro ponto relevante é: há menos mistérios para quem não tem coragem, pois eles não se arriscam por medo, e acabam achando que o mundo é conforme o pensamento deles, o qual é mais estulto que a maioria dos outros modos de pensar o mundo, os modos que se arriscam.
“We are hiding in the shadows on your wall
We are watching as you kiss your little doll”
            Aqui parece indicar que existe o que você não pode ver, mas vê; ou seja, a escuridão, nesta você não sabe o que se esconde. O fato de beijar a pequena boneca significa a inocência. “Você” é inocente porque não enxerga o mar (o inconsciente).
“When the darkness leaves the night
We cannot see The Light no more
No more”
            Isto é, quando o subconsciente toma o controle, o consciente nao consegue retornar.
“We are always in the shadows by your door”
            É como se o narrador dissesse, “nós vemos o consciente, ou seja, a luz; mas vemos além: as sombras”.
“But when the darkness leaves the night
We cannot see The Light no more”
            Ele brinca (é um trocadilho) um pouco com os conceitos, pois luz tem mais de um sentido na letra da música. Vale ressaltar que a luz é algo desejável, por conseguinte, a letra da música revela muito mais as palavras revoltadas de alguém que enxerga a luz escura (brinquei um pouco com o sentido também rsrs), a fé (não só, mas ela também), como algo negativo, como a ignorância.

            Creio que King Diamond não tenha pensado em tudo isso, provavelmente pensava em outras coisas quando escreveu a música, mas é uma possível interpretação interessante, não concorda? Como são temas universais, como escuridão, luz, etc., é comum existirem diversas interpretações para um texto, o que, no meu ponto de vista, o enriquece.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Montanha Pintada

             Naquela montanha vive alguém. Quem é? Ele está subindo. Quem sobe? Sobe mais, tira uma pedra do caminho. “A montanha é azul”, ele diz. Quem diz?
            “Azul” é um nome criado pelo ser humano que pode ou não ter um gostoso sabor na boca, depende de quem fala.
            Quem está subindo?
            A questão que se faz ao aventureiro é: Se ele sabe que não chegará nunca no topo e que se chegar não haverá nada lá, por que persiste? “O que está em cima é igual ao que está embaixo”.
            “Quem sou eu?”, pergunta o escalador da montanha. A indagação é a mim dirigida, eu, o criador da questão supracitada.
            Não continuarei a escrever sobre isso por motivos de morte. 

domingo, 10 de novembro de 2013

Sujeitos assujeitados*

Possível é uma palavra pouco usada atualmente, os seres "esquecem" (ia dizer desconhecem) que pensam em coisas sem evidências empíricas - e devemos lembrar que também podemos duvidar de tais evidências – como verdades absolutas, supostas verdades que leram num livro, que seus pais lhes ensinaram, enfim, que uma suposta autoridade lhes inculcou como inquestionável.
*Alusão a Althusser.