O caminho para a cabana de Brennar é um corredor de sombras. Ele se apoia no bastão improvisado, desviando das pedras e das poças que refletem a lua, enquanto os campos do vilarejo se estendem à sua esquerda, silenciosos e frios. O cheiro de terra úmida e relva molhada entra pelas narinas, lembrando-lhe de noites mais calmas, distantes do caos da taverna.
Ao abrir a porta da cabana, um suspiro de alívio escapa-lhe. O interior é simples: paredes de madeira negra pelo tempo, uma lareira apagada e um colchão duro coberto de trapos. Cada detalhe parece acolhedor depois da noite turbulenta. Brennar se deixa cair, exausto, sentindo a culpa se misturar com o conforto temporário.
O dia passa lentamente. Quando o sol se levanta, já é 3 de fevereiro de 1427, e Brennar desperta para uma estranheza que o prende: o céu está tingido de rosa intenso, espalhando um brilho irreal sobre os telhados e campos do vilarejo. Ele franze a testa, sentindo o coração acelerar com uma mistura de curiosidade e apreensão.
O silêncio da manhã só aumenta a sensação de que algo fora do comum está prestes a acontecer. Brennar se força a pensar, e diante do céu cor de sangue misturado à luz suave do amanhecer, percebe que precisa agir — mas como?
Três opções para o jogador:
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Falar com um vizinho sobre o céu:
Brennar pode ir até a casa mais próxima e buscar respostas. Talvez alguém mais tenha visto, ou talvez algum presságio antigo esteja sendo cumprido. -
Ir atrás de Serena:
A irmã desapareceu durante a confusão. O céu estranho é um lembrete de que o mundo mudou, e Brennar sente que ela pode estar em perigo novamente. -
Se alimentar antes de decidir:
A fome e a exaustão ainda o pressionam. Comer algo, talvez descansar um pouco mais, pode permitir que ele raciocine melhor antes de enfrentar o que quer que esteja acontecendo.