domingo, 9 de novembro de 2025

Ir direto à trilha

 Serena prende o saquinho de moedas ao cinto, o som metálico abafado pelo couro. A lua ainda está alta, prateando o beco vazio. Ela puxa o capuz, ajusta a adaga na bainha e segue sem olhar para trás.

O frio da madrugada morde o ar, e o vento que sopra do norte carrega o cheiro úmido do bosque — folhas antigas, madeira apodrecida e algo mais... algo feroz.

A trilha da pedreira de Lahr se abre diante dela como uma cicatriz no terreno. Cada passo sobre a terra úmida ecoa em meio ao silêncio. Galhos estalam. O uivo distante de um lobo faz os cabelos de sua nuca se arrepiarem.

No meio do caminho, algo brilha sob a luz da lua. Um colar de contas quebrado. Recentemente deixado. Sinal de outros caçadores.
Serena se abaixa, toca o barro — ainda quente. Alguém passou por ali há poucos minutos.

Ela pode:

  • A) Seguir apressada, tentando chegar antes de qualquer um à pedreira.

  • B) Mover-se com cautela, esgueirando-se entre as árvores para não ser notada.

  • C) Recuar um pouco, preparar armadilhas e esperar que os outros enfrentem primeiro o que quer que esteja adiante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário