Serena parou de correr. O suor escorria por sua face, misturado ao sangue que manchava o manto. Os aldeões a cercavam em semicírculo, armados com paus, foices e coragem nascida do medo. Logo atrás deles, os guardas surgiam com tochas e ferro, o tilintar das espadas ecoando na noite.
Ela respirou fundo, firmando o pé no chão enlameado. Com um único movimento, puxou a lâmina — o aço cintilou à luz trêmula das tochas, como um raio faminto.
— Se querem meu sangue… — disse, com a voz firme, embora os olhos ardessem de fúria — terão de pagar com o de vocês.
O silêncio durou um instante, e então o caos se soltou. Os homens avançaram.
Agora o leitor deve jogar os dados para decidir o destino de Serena:
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Resultado baixo (1–3): Derrota
Serena luta como fera acuada, derrubando dois, talvez três homens. Mas o peso da multidão é esmagador. Um golpe de escudo atinge seu ombro, outro corta sua perna, e logo ela é arrastada ao chão. Os gritos de vitória abafam sua respiração. Correntes e escuridão aguardam — talvez até a morte, se a sentença for implacável. -
Resultado alto (4–6): Vitória sombria
Serena gira a lâmina com precisão mortal, cada estocada abrindo espaço, cada golpe deixando corpos no chão. O medo toma os aldeões; até os guardas recuam diante da fúria rubra. Quando a poeira baixa, poucos ainda se erguem. Ela respira ofegante, coberta de sangue — seu e dos outros. Venceu, mas à custa de marcar seu nome com terror. Agora, é mais caçada do que nunca.


